Por que o digital faz parte da prevenção
Grande parte da nossa rotina vaza pelas redes. A cartilha recomenda: não expor horários e locais, não publicar rotina de crianças e monitorar o uso de telas, especialmente na infância.
O que não postar (e por quê)
- Horários fixos (saída da escola, treino, curso).
- Rota de retorno e locais frequentes.
- Identificação escolar (uniformes, crachás) e geolocalização em tempo real.
Publicar esses dados facilita o mapeamento da sua rotina por pessoas mal-intencionadas.
Configurações de privacidade essenciais
- Contas privadas para menores; aprove as conexões.
- Revise “quem pode marcar” e “quem pode ver stories”.
- Desligue histórico de localização e oculte a prévia de mensagens em notificações.
Supervisão proporcional à idade
- Crianças: não usar telas sem presença de adulto; combine horários e locais (sala, áreas comuns).
- Adolescentes: contratos de uso (tempo, privacidade, apps permitidos), conversa contínua e revisão periódica de segurança.
“Se acontecer”: por que fotos e dados ajudam
Ter fotos recentes e uma descrição física pronta acelera o patrulhamento e o BO, transformando minutos em ação concreta. Inclua sinais particulares, altura aproximada e última roupa usada (quando houver).

Conclusão
Segurança digital não é paranoia: é higiene cotidiana, tão importante quanto olhar a rua ao atravessar. Com poucos cliques, você reduz exposição, protege a rotina da família e ganha margem de ação se algo sair do previsto.