Jayme Closs

Jayme Closs, 13, reapareceu após 88 dias ao fugir de um cativeiro em área remota de Wisconsin. Ela foi encontrada por uma moradora e reencontrou a família. O suspeito, Jake Thomas Patterson, 21, foi preso e responderá por sequestro e homicídio; não há indícios de vínculo com a família. As investigações seguem para esclarecer onde e como Jayme foi mantida.

Uma menina de 13 anos de Wisconsin, desaparecida havia três meses desde que seus pais foram encontrados mortos a tiros em casa, foi localizada viva, desnutrida e suja.

Depois de fugir do cativeiro em uma área remota. Jayme Closs escapou na quinta-feira de uma residência isolada, correu pela estrada e foi vista por uma mulher que passeava com o cachorro. Levada até uma casa próxima para ligar à polícia, Jayme foi acolhida pelos agentes e, após prestar depoimento, reencontrou a família na sexta-feira.

A polícia identificou o suspeito como Jake Thomas Patterson, 21 anos, que responderá por sequestro e homicídio. Segundo os investigadores, Patterson planejou o crime e tomou vários cuidados para não ser visto. Ele foi detido pouco adiante da casa de onde Jayme escapou, depois que a adolescente descreveu o veículo do agressor; as autoridades acreditam que ele circulava pela região à procura dela quando foi preso.

O xerife do condado de Barron, Chris Fitzgerald, disse que a equipe ainda tenta entender o que Jayme viveu e por que Patterson estava determinado a raptá-la. Até a manhã de sexta-feira, não havia indícios de que o suspeito tivesse qualquer relação com a família, nem contato com Jayme por redes sociais. Patterson tem alguma ligação com a cidade de Barron, mas os detalhes não foram divulgados. Antes do ataque, ele mudou a aparência e raspou a cabeça para não deixar vestígios.

Apesar de milhares de pistas recebidas, a busca foi dificultada tanto pelo isolamento do local, com poucas casas, quanto pelas medidas do suspeito para esconder sua identidade e manter Jayme fora de vista. Patterson, desempregado e sem antecedentes no estado, foi interrogado na sexta-feira; a casa onde ela esteve mais recentemente foi periciada. Ainda não se sabe se Jayme permaneceu todo o período no mesmo endereço nem se sofreu abusos. O Ministério Público disse que apresentaria a denúncia criminal na semana seguinte.

Familiares e autoridades celebraram o desfecho. A tia de Jayme, Sue Allard, disse estar tomada de alegria ao receber a notícia. A polícia afirmou não buscar outros envolvidos e que ninguém mais foi encontrado na residência. Para o agente especial do FBI em Milwaukee, Justin Tolomeo, foi um “dia incrível” — difícil pela astúcia do suspeito, mas concluído graças à própria iniciativa da adolescente em fugir. A primeira audiência de Patterson foi marcada para segunda-feira.

Fonte: The Guardian

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